Tuesday, November 27, 2012

Meditação


       Uma sabedoria quase nada, já nula. Pontiaguda.
       Queria dizer mais duas palavras apenas, mas se calou. Nada poderia acrescentar a estados de ânimo esguios, maleáveis, maldizentes.
       Andou quadras a rir-se de cada pessoa que cruzava. O mundo tomava a forma do desespero e da exaltação. Ria-se, ria-se!

       Em frente a uma pequena fonte escondida entre duas árvores, para e larga seus pés na água. Sob as pálpebras que descansam a estrada passa entre ele e um gigante descampado. Não há carros, pessoas. Só ele. Só.

Lembranças