Wednesday, February 06, 2013

O estofo dos sonhos

Se a cada pergunta a gente tivesse uma resposta concreta, simples e que não gerasse nenhuma consequência em forma de tempestades – uma rua com um redemoinho e o Deamar, o Sem-gracejo, à toa bem no meio dela (Rosa, lembrei-me de você)  –, a vida teria uma beleza simples e singular.

Mas, curioso, o homem sempre quer dar uma espiada para ver se atrás de uma resposta se esconde outra coisa e outra e talvez um pergunta ainda mais cabeluda do que aquela que gerou a resposta inicial. Nasce a Filosofia, a Psicanálise, os movimentos sociais, as paixões, os ódios, a roda, que gira, que gira... e lá vem o tal redemoinho!
Ah, seu Sangue-d’outro, você nem sabia que homem é bicho que gosta de fazer vendavais. Nem precisaria você ter gasto aquela maçãzinha com um bichinho dentro que Eva comeu atrás da moita. Tudo isso foi sem precisão, isso sim.

Lembranças